17ª reunião regional latino-americana marcou um ponto de virada para os anunciantes na América Latina
Em encontro realizado, entre 17 e 18 de setembro, em Lima, organizado pela ANDA Peru (Associação Nacional de Anunciantes), o capítulo regional da WFA – World Federation of Advertisers, formado por associações de anunciantes do Brasil, Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Venezuela e Guatemala – definiu, nos dois dias de trabalho, uma agenda inspirada nas mudanças provocadas pela tecnologia e globalização no mercado de marketing, refletidas em torno de três pilares fundamentais:
1. A determinação de recuperar o controle de um ecossistema digital que tenha falhas, falta de transparência e seja afetado por fraudes de publicidade. Em sua forma atual, não satisfaz nem os consumidores nem os anunciantes. Cabe à WFA impulsionar a mudança, que está refletida na Carta Global de Mídia. Já publicada pela ABA no Brasil.
2. O compromisso de se envolver com governos e partes interessadas para defender a liberdade de expressão dos anunciantes. Discussões sobre marketing de alimentos, marketing de bebidas alcoólicas e proteção de dados têm o potencial de afetar significativamente nossa capacidade de nos conectarmos com os consumidores. Cabe à WFA entender as mudanças nas expectativas da sociedade, enquanto defendemos com energia e convicção o valor das comunicações de marketing responsáveis.
3. Com a liberdade vem a responsabilidade. Nossa capacidade de proteger, dependerá de nossa capacidade de estabelecer sistemas de autorregulação intersetorial que estabeleçam e apliquem altos padrões éticos. Nesse sentido, o lançamento da nova Comissão Nacional de Autorregulação da Comunicação Comercial na Colômbia é um grande impulso para a indústria. É o resultado de um esforço coletivo sem precedentes, impulsionado pela ANDA Colômbia e apoiado pela ANDA Peru, a Autocontrol na Espanha, a WFA e muitos outros parceiros na região.
“Tenho orgulho de nosso capítulo latino-americano. A equipe, sob a liderança de Philip Perez, vice-presidente regional da WFA, está mais forte do que nunca. Não subestimo os desafios que temos pela frente, mas acho que temos o que precisamos para liderar nossa indústria em uma época de mudanças sem precedentes”, comenta Stephan Loerke, CEO da WFA.
No Brasil, a ABA já está totalmente alinhada e comprometida com essas premissas.