segunda, 22 de dezembro de 2025

Mais público para os eventos culturais?

A expectativa das empresas que organizam eventos nessa frente é que o benefício sirva de incentivo para atrair mais público para os eventos, o que pode ser uma boa notícia também para os patrocinadores das iniciativas culturais.


A implantação do vale cultura deve movimentar a área cultural do país? A expectativa das empresas que organizam eventos nessa frente é que o benefício sirva de incentivo para atrair mais público para os eventos.

 

Os primeiros cartões do programa governamental foram distribuídos em fevereiro deste ano para 32 mil funcionários do Banco do Brasil que aderiram à iniciativa.

 

A expectativa do Governo é que a iniciativa privada siga o exemplo das empresas estatais, “orientadas” a fazer a adesão.

 

Nos cálculos otimistas do Ministério da Cultura, o benefício deve chegar às mãoes de 42 milhões de trabalhadores brasileiros. O objetivo é que o cartão magnético pré-pago, válido em todo território nacional,  no valor de R$ 50,00 mensais, possibilite maior acesso do público ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo etc. Além disso, o benefício pode ser usado na compra de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais, e para o pagamento de mensalidades de cursos de artes, audiovisual, dança, circo, fotografia, música, literatura ou teatro.

 

A principal empresa do país na área de organização de shows, a T4F, já anunciou que a partir deste ano disponibilizará ingressos a partir de R$ 50,00, visando justamente facilitar o acesso de quem pretende usar o benefício.

 

Vale lembrar que a mecânica do programa viabiliza a aquisição de produtos e serviços culturais de valor mais elevado, uma vez que o o crédito é cumulativo e não tem validade.

 

O benefício poderá ser oferecido pelas empresas com personalidade jurídica que possuem vínculo empregatício formal com seus funcionários, ou seja, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – e que fizerem a adesão ao Programa Cultura do Trabalhador junto ao Ministério da Cultura.  Em contrapartida, o Governo Federal isentará as empresas dos encargos sociais e trabalhistas sobre o valor do benefício concedido e ainda irá permitir que a empresa de lucro real abata a despesa no imposto de renda em até 1% do imposto devido.

 

Para os anunciantes, trata-se de uma boa notícia, na medida em o programa pode significar mais público para as atividades patrocinadas. A questão é ver como ficará a adesão das empresas e dos funcionários. O que se sabe é que o mercado brasileiro tem muito espaço para crescer no consumo de produtos e serviços culturais.

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