quarta, 08 de janeiro de 2025

Comparação entre digital e analógico morreu, diz presidente do Santander

A comparação entre digital e analógico ‘morreu’ para o presidente do Banco Santander, Sérgio Rial. O executivo acredita que este é o momento para a indústria financeira dar um passo à frente, uma vez que a transformação de serviços analógicos para digitais já ocorreu.

“O digital morreu! Não faz mais sentido fazermos comparação entre o digital e o analógico. A maioria de nós (indústria) já ‘está’ digital”, frisa Rial. “Essa dicotomia entre digital e analógico não existe mais. Vejam por exemplo a Netflix, a telefonia celular, o relógio, o carro conectado e até a geladeira”.

Em seu discurso durante o primeiro dia do seminário Ciab Febraban, o presidente do banco ressaltou que digital não tem “gênero, cor ou credo”, faz parte de um novo momento da sociedade e que o grande desafio da indústria é servir o indivíduo.

Ele frisou que as fintechs não são as rivais, mas possíveis parceiras em sua atuação. Mesmo o papel do banqueiro, segundo Rial, deve ser revisto para alguém “mais empreendedor” dentro das finanças.

“A estrutura rígida, clássica dos bancos, com reuniões, está sendo mudada. O consumidor não quer pagar por isso”, disse o executivo. “O nosso desafio passa a ser não apenas a taxa de digitalização de nossas empresas, mas a relevância de nossos negócios para os clientes”.

Revolução Cognitiva

Se por um lado o presidente do Santander Brasil acredita que o digital se sobrepôs ao analógico, por outro acredita que o próximo passo será uma “revolução cognitiva”, com mais ênfase em ações relacionadas a tomadas de decisões ágeis com apoio da Inteligência Artificial (IA). Para ele, os dados farão cada vez mais parte do nosso dia e serão consumidos com mais frequência. Ainda assim, alerta para problemas que a indústria financeira tem hoje com essa evolução. “A inteligência artificial veio para trazer mais dados, mais facilidade ao dia a dia. E, sim, trará demissões estruturais. Mas, as máquinas são binárias e lógicas. Não são criativas, como os seres humanos”, completa.

Fonte: Mobile Time

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